Nossa oftalmologista Dra. Catarina Ventura explicou sobre a enfermidade no programa Consultório da Rádio Jornal. Ceratocone é uma condição onde o tecido transparente na superfície anterior do olho (córnea) se curva para fora. Os sintomas incluem visão turva e sensibilidade à luz e claridade e pode ser corrigidos com óculos ou lentes de contato desde o início. Os casos avançados podem exigir um transplante de córnea. Confira a entrevista no link – https://radiojornal.ne10.uol.com.br/podcasts/consultorio-do-radio-livre/2022/11/15119722-ceratocone.html
Assistir aos jogos da Copa do Mundo pelo celular pode causar problemas aos olhos
Os apaixonados por futebol têm sofrido com os jogos da Copa do Mundo em horário comercial. A alternativa para os fãs do esporte é acompanhar as partidas no celular, no ambiente de trabalho, mas ficar de olho por muito tempo no aparelho pode causar problemas na visão. De acordo com a oftalmologista Catarina Ventura, diretora do Instituto de Olhos Fernando Ventura (IOFV), alguns problemas na saúde ocular podem ser causados caso o torcedor fique ‘vidrado’ durante os 90 minutos na tela do celular. Ela sugere que sejam dadas algumas pausas para que a vista não seja prejudicada. “Ficar muito tempo de olho na tela do celular pode causar olho seco, um desconforto ocular, dor de cabeça por ficar muito tempo olhando para uma tela pequena. Tudo que a gente faz em telas maiores se torna mais confortável e, distante da visão, o esforço visual é menor”, explicou Catarina Ventura, médica oftalmologista.
Conjuntivite cresce entre a população
Clínicas oftalmológicas têm sentido um aumento nos casos de conjuntivite nas últimas semanas. Para os especialistas, o crescimento está relacionado ao fim das restrições impostas pela pandemia de Covid-19. De acordo com o oftalmologista Fernando Ventura, diretor do IOFV, a flexibilização, somada à estação do ano em que vivemos e as novas cepas gripais explicam o porquê deste problema. “O próprio covid aumentou o número de casos de conjuntivite. A conjuntivite tem uma ligação muito próxima com as infecções e inflamações de vias aéreas. O olho tem ligação com o nariz, e o nariz com a boca. Tudo é um sistema único. Antigamente, a oftalmologia e otorrinolaringologia eram especialidades irmãs”, disse Fernando Ventura. “Estamos passando por uma fase de reaproximação, onde as máscaras estão sendo derrubadas. Além disso, estamos na primavera, que costuma ter aumento de casos de conjuntivite, e várias novas cepas gripais estão circulando pelo mundo. Estamos vivendo a conjuntivite primaveril no Hemisfério Sul, que ocorre o aumento natural por conta do período”, explicou o oftalmologista. O relaxamento do uso de máscaras e a higienização das mãos facilita a contaminação porque as pessoas tocam mais o rosto com as mãos contaminadas por vírus que causam a conjuntivite. A volta dos ambientes aglomerados e a retomada do contato físico agem como facilitadores da transmissão. CONJUNTIVITE – A conjuntivite é a inflamação da conjuntiva, membrana que recobre a parte branca visível do globo ocular. A doença pode ser causada por vírus, bactérias ou alergia, e os principais sintomas são: irritação e sensação de areia nos olhos, visão borrada, lacrimejamento, olhos vermelhos, dor ao olhar para a luz, secreção com pus ou aquosa, e pálpebras inchadas Fonte: Folha de Pernambuco https://www.folhape.com.br/colunistas/saude-e-bem-estar/e-mito-que-o-idoso-nao-pode-praticar-musculacao/34279/
Confira entrevista do oftalmologista Valdemiro Neto sobre uso de telas
Em entrevista ao programa Consultório do Rádio Livre, da Rádio Jornal, o nosso oftalmologista Valdomiro Neto fala sobre a saúde dos olhos e o uso de telas. Tempo de exposição, cuidados e pontos de atenção. Vamos conferir? Ouça em: https://drive.google.com/file/d/1CyPZKwnqw9Xgg2gbm96KLvtjZPg7XyV0/view?usp=sharing
Você sabia que o olho pode mudar de cor?
Não é tão comum, mas as cores dos olhos podem ser alteradas com o passar do tempo. Três motivos explicam essas mudanças: doença, acidente ou espontaneamente. Um estudo realizado pelo Instituto da Universidade de Stanford, na Califórnia, acompanhou 148 bebês nascidos no Hospital Infantil Lucile Packard, localizado no próprio estado norte-americano. Cerca de dois terços das crianças estudadas vieram ao mundo com olhos castanhos e um quinto, com olhos azuis. Dois anos depois, dos 40 bebês com olhos azuis, 11 tinham olhos castanhos com dois anos de idade, três tinham cor de avelã e dois, verdes. E dos 77 recém-nascidos com castanhos, 73 seguiram com a mesma cor com dois anos de idade. Ou seja, de acordo com a pesquisa, olhos claros têm maior probabilidade de mudar de cor nos primeiros anos da vida. “O escurecimento pode ocorrer pelo acúmulo de um pigmento protetor na íris. Essa mudança é saudável e comum, mais restrita ao início da infância. Embora as mudanças da cor dos olhos geralmente serem inofensivas, elas podem estar relacionadas a lesões, infecções ou danos causados pelo sol. Temos o caso famoso de David Bowie, que teve o olho esquerdo com cor alterada após um soco na cabeça”, disse Alexandre Ventura. “Outra razão possível é a heterocromia, em que a cor da íris é diferente em cada olho”. É o caso da atriz Mila Kunis, que teve essa anomalia por conta de uma infecção, que destruiu parte do pigmento do olho esquerdo. A mudança de cor no adulto pode evoluir com glaucoma”, acrescentou o médico do IOFV. A maior parte das mudanças de coloração são benignas, mas Alexandre Ventura recomenda que, caso ocorra, que a pessoa procure o médico oftalmologista imediatamente.
A visão das mulheres é diferente da dos homens?
De acordo com um estudo conduzido por pesquisadores nos Estados Unidos a visão saudável dos homens é mais sensível a reparar objetos que se movem em grande velocidade. Enquanto as mulheres distinguem variações de cores com mais facilidade. O sexo feminino também tem menos tendência ao daltonismo. Os cientistas afirmam que as diferenças podem estar ligadas aos níveis de testosterona nos dois sexos. “Já as mudanças por questões evolutivas que marcaram essas diferenças são menos claras”, diz o cientista Israel Abramov, um dos autores dos estudos. Fonte: https://veja.abril.com.br/ciencia/homens-e-mulheres-nao-enxergam-do-mesmo-jeito-diz-estudo/
Olho inchado: cinco causas e quando pode ser sinal de problema grave
Chorar em excesso, alergias, pancadas, noites mal dormidas… Os olhos podem ficar inchados por diversos motivos. Porém, em alguns deles, o edema pode ser um sinal de problema mais sério, quando se agrava ou atrapalha a visão, além de permanecer por longo período. A oftalmologista Catarina Ventura, do Instituto de Olhos Fernando Ventura, destacou cinco possíveis casos que merecem mais atenção. Tumor “O linfoma intraocular tem origem nas células do sistema imunológico e geralmente afeta os dois olhos. Além do inchaço, pode causar manchas na visão, vermelhidão e visão embaçada. O crescimento das células cancerosas provocam os inchaços, que podem atingir o próprio olho ou os tecidos perioculares. Descobrir o câncer de olho é algo difícil e costumam ser detectados durante exames de rotina”. Celulite orbitária “Além dos inchaços, provoca dor e vermelhidão, e ainda paralisia dos músculos que controlam o olho. É causada pela extensão da infecção dos seios adjacentes, especialmente do seio etmoidal. Pode levar à perda de visão por isquemia óptica ou neurite óptica por elevação da pressão intraorbitária. A infecção pode se espalhar para outras áreas e o tratamento é feito com antibióticos”. Blefarite “É uma inflamação das bordas das pálpebras, possivelmente com escamas espessas, crostas, úlceras superficiais ou vermelhidão e inchaço das bordas das pálpebras. Parte da lágrima é produzida nesta região. Então, os sintomas são olhos vermelhos e secos, além do inchaço e descamação da pele na borda dos cílios. Pode levar a sintomas mais graves, como visão turva e inflamação de outros tecidos oculares, principalmente da córnea”. Conjuntivite “Inflamação da conjuntiva, membrana transparente e fina, que reveste a parte da frente do globo ocular e o interior das pálpebras. Além do inchaço, tem como sintomas a sensação de corpo estranho no olho, lacrimejamento, inchaço nas pálpebras, visão embaçada, secreção, vermelhidão e dificuldade para abrir os olhos ao acordar. Pode ser tratada com colírios. Se for conjuntivite bacteriana, pode ser com antibióticos”. Terçol “É o mais comum dos cinco citados. Acomete as pálpebras, devido ao fechamento da saída de uma glândula desta região, levando ao acúmulo de líquido e infecção local. Geralmente surge como se fosse uma pequena espinha com pus nas margens das pálpebras. Por conta disso, a região fica inchada, há vermelhidão, dor, coceira, crostas e até secreções. A boa notícia é que, em geral, o terçol passa de forma espontânea, dentro de alguns dias”.
Lente ou óculos, como escolher?
Lentes de contato ou óculos de grau: qual dos dois escolher? Antes de mais nada, é preciso saber se há compatibilidade entre os olhos e as lentes (pois nem todo mundo tem indicação para elas). Em seguida, vale botar na balança alguns itens: conforto, estética, funcionalidade, preço, praticidade e tempo de uso. ⠀ Alguns pacientes podem ter as duas coisas e ficar alternando, de acordo com seus estilos de vida. Lembrando que as lentes precisam ser retiradas para dormir. ⠀ No IOFV, além de lentes e óculos, também trabalhamos com cirurgias refrativas. Com elas, o paciente se vê livre de molduras, lentes e armações em um procedimento seguro. ⠀ Quer saber mais informações? Consulte nossa equipe médica.
Varíola dos macacos pode levar à cegueira
Pernambuco superou a marca de 200 casos positivos para varíola dos macacos. Os principais sintomas da doença são: febre, calafrio, dores no corpo, dor de cabeça, entre outros. Porém, alguns sinais podem ser sinalizados através da visão. De acordo com o oftalmologista Alexandre Ventura, diretor do Instituto de Olhos Fernando Ventura, quando a vista arder, lacrimejar e estiver avermelhada, pode ser um alertado problema, que pode levar à perda de visão. “A varíola dos macacos pode causar alguns problemas nos olhos, assim como outras inflamações virais. A perda da visão pode acontecer, em raros casos, desde que o paciente não cuide bem dessa área do corpo durante a sua doença”, explicou Alexandre. A “monkeypox”, como tem sido chamada a varíola fora do Brasil, lembra a catapora. Em ambas as doenças, a inflamação ocular pode ocorrer, de foram leve. Mas, dependendo da “força” dessa patologia, a idade, e o histórico de doenças, o médico Alexandre Ventura destaca que pode ocorrer um aumento dos gânglios linfáticos perioculares e formação de vesículas na região palpebral, evoluindo para uma conjuntivite. Essa conjuntivite pode levar um foco ocular na conjuntiva ou na córnea. São nesses lugares que o vírus pode começar a reproduzir e levar até uma úlcera de córnea, provocando até uma perda de visão. Basicamente, você vai ter uma inflamação viral, que ocorre quando você tem um contato com a vesícula que acontece o contato com o olho. Se você conseguir deixar livre esse órgão, não terá grandes complicações”, acrescentou o diretor do IOFV. Alexandre Ventura destaca que a automedicação, ou seja, usar medicamentos por conta própria sem a orientação de um profissional, pode atrapalhar no tratamento da doença. Outra dica para eliminar a varíola é a prevenção, com a procura de um clínico ou oftalmologista após os primeiros sintomas. Além disso, o especialista destaca outros cuidado sem relação à doença. “Evite coçar a lesão para não causar outras. Se você leva com a mão o produto daquela lesão é um perigo. Lubrifique bem o olho, existem colírios lubrificantes ou soros fisiológicos. Lave a mão com frequência. O paciente deve ser isolado, pois a varíola dos macacos é contagiosa”, concluiu Alexandre Ventura.
Julho Turquesa alerta para olho seco
A Associação dos Portadores de Olho Seco – APOS, em parceria com a TFOS – Tear Film Ocular Surface Society, instituiu no Brasil o Julho Turquesa, com o objetivo de informar à população sobre a seriedade desta doença. Com o aumento exponencial das horas na frente das telas de dispositivos eletrônicos por conta do isolamento provocado pela pandemia de Covid-19, o aumento de casos de olho seco e de outras doenças ligadas a essa nova realidade já começa a ser sentido pela sociedade e classe médica, justificando a necessidade de divulgação dos seus efeitos e tratamento. “Seus principais sintomas são secura, sensação de areia e ardência nos olhos, coceira, dor e embaçamento visual. O tratamento depende do reconhecimento do tipo e da gravidade do Olho Seco, o que deve ser feito pelo seu médico oftalmologista”, explicou a oftalmologista do Instituto de Olhos Fernando Ventura, Catarina Ventura. A médica destacou ainda que as crianças têm sofrido bastante com o olho seco, por conta do excesso de telas de celulares, tablets, videogames, entre outros. Para ela, os pais precisam interagir com os pequenos, estimular atividades mais criativas, em espaços abertos, de preferência. Porém, caso seja inevitável, ela sugere que os filhos fiquem ‘vidrados’ o menor tempo possível e também com a maior distância. A médica, inclusive, deu uma dica simples e ‘automática’ para ajudar a combater esse problema: os olhos devem piscar 15 vezes por minuto. “Quando estamos focados, atentos, vendo TV, no celular, ou outros eletrônicos, piscamos em média cinco vezes por minuto. O ideal é que seja o triplo. Isso causa o olho seco. Esse problema acontece por usarmos a visão sempre de perto. O uso frequente dessas telas, mais de uma hora por dia, pode causar ainda ardência e desencadear em uma miopia. Outra dica é que desvie o olhar em alguns momentos, vá até a janela, dê uma andada pelo ambiente”, acrescentou a médica do IOFV.