De acordo com um estudo conduzido por pesquisadores nos Estados Unidos a visão saudável dos homens é mais sensível a reparar objetos que se movem em grande velocidade. Enquanto as mulheres distinguem variações de cores com mais facilidade. O sexo feminino também tem menos tendência ao daltonismo. Os cientistas afirmam que as diferenças podem estar ligadas aos níveis de testosterona nos dois sexos. “Já as mudanças por questões evolutivas que marcaram essas diferenças são menos claras”, diz o cientista Israel Abramov, um dos autores dos estudos. Fonte: https://veja.abril.com.br/ciencia/homens-e-mulheres-nao-enxergam-do-mesmo-jeito-diz-estudo/
Olho inchado: cinco causas e quando pode ser sinal de problema grave
Chorar em excesso, alergias, pancadas, noites mal dormidas… Os olhos podem ficar inchados por diversos motivos. Porém, em alguns deles, o edema pode ser um sinal de problema mais sério, quando se agrava ou atrapalha a visão, além de permanecer por longo período. A oftalmologista Catarina Ventura, do Instituto de Olhos Fernando Ventura, destacou cinco possíveis casos que merecem mais atenção. Tumor “O linfoma intraocular tem origem nas células do sistema imunológico e geralmente afeta os dois olhos. Além do inchaço, pode causar manchas na visão, vermelhidão e visão embaçada. O crescimento das células cancerosas provocam os inchaços, que podem atingir o próprio olho ou os tecidos perioculares. Descobrir o câncer de olho é algo difícil e costumam ser detectados durante exames de rotina”. Celulite orbitária “Além dos inchaços, provoca dor e vermelhidão, e ainda paralisia dos músculos que controlam o olho. É causada pela extensão da infecção dos seios adjacentes, especialmente do seio etmoidal. Pode levar à perda de visão por isquemia óptica ou neurite óptica por elevação da pressão intraorbitária. A infecção pode se espalhar para outras áreas e o tratamento é feito com antibióticos”. Blefarite “É uma inflamação das bordas das pálpebras, possivelmente com escamas espessas, crostas, úlceras superficiais ou vermelhidão e inchaço das bordas das pálpebras. Parte da lágrima é produzida nesta região. Então, os sintomas são olhos vermelhos e secos, além do inchaço e descamação da pele na borda dos cílios. Pode levar a sintomas mais graves, como visão turva e inflamação de outros tecidos oculares, principalmente da córnea”. Conjuntivite “Inflamação da conjuntiva, membrana transparente e fina, que reveste a parte da frente do globo ocular e o interior das pálpebras. Além do inchaço, tem como sintomas a sensação de corpo estranho no olho, lacrimejamento, inchaço nas pálpebras, visão embaçada, secreção, vermelhidão e dificuldade para abrir os olhos ao acordar. Pode ser tratada com colírios. Se for conjuntivite bacteriana, pode ser com antibióticos”. Terçol “É o mais comum dos cinco citados. Acomete as pálpebras, devido ao fechamento da saída de uma glândula desta região, levando ao acúmulo de líquido e infecção local. Geralmente surge como se fosse uma pequena espinha com pus nas margens das pálpebras. Por conta disso, a região fica inchada, há vermelhidão, dor, coceira, crostas e até secreções. A boa notícia é que, em geral, o terçol passa de forma espontânea, dentro de alguns dias”.
Lente ou óculos, como escolher?
Lentes de contato ou óculos de grau: qual dos dois escolher? Antes de mais nada, é preciso saber se há compatibilidade entre os olhos e as lentes (pois nem todo mundo tem indicação para elas). Em seguida, vale botar na balança alguns itens: conforto, estética, funcionalidade, preço, praticidade e tempo de uso. ⠀ Alguns pacientes podem ter as duas coisas e ficar alternando, de acordo com seus estilos de vida. Lembrando que as lentes precisam ser retiradas para dormir. ⠀ No IOFV, além de lentes e óculos, também trabalhamos com cirurgias refrativas. Com elas, o paciente se vê livre de molduras, lentes e armações em um procedimento seguro. ⠀ Quer saber mais informações? Consulte nossa equipe médica.
Varíola dos macacos pode levar à cegueira
Pernambuco superou a marca de 200 casos positivos para varíola dos macacos. Os principais sintomas da doença são: febre, calafrio, dores no corpo, dor de cabeça, entre outros. Porém, alguns sinais podem ser sinalizados através da visão. De acordo com o oftalmologista Alexandre Ventura, diretor do Instituto de Olhos Fernando Ventura, quando a vista arder, lacrimejar e estiver avermelhada, pode ser um alertado problema, que pode levar à perda de visão. “A varíola dos macacos pode causar alguns problemas nos olhos, assim como outras inflamações virais. A perda da visão pode acontecer, em raros casos, desde que o paciente não cuide bem dessa área do corpo durante a sua doença”, explicou Alexandre. A “monkeypox”, como tem sido chamada a varíola fora do Brasil, lembra a catapora. Em ambas as doenças, a inflamação ocular pode ocorrer, de foram leve. Mas, dependendo da “força” dessa patologia, a idade, e o histórico de doenças, o médico Alexandre Ventura destaca que pode ocorrer um aumento dos gânglios linfáticos perioculares e formação de vesículas na região palpebral, evoluindo para uma conjuntivite. Essa conjuntivite pode levar um foco ocular na conjuntiva ou na córnea. São nesses lugares que o vírus pode começar a reproduzir e levar até uma úlcera de córnea, provocando até uma perda de visão. Basicamente, você vai ter uma inflamação viral, que ocorre quando você tem um contato com a vesícula que acontece o contato com o olho. Se você conseguir deixar livre esse órgão, não terá grandes complicações”, acrescentou o diretor do IOFV. Alexandre Ventura destaca que a automedicação, ou seja, usar medicamentos por conta própria sem a orientação de um profissional, pode atrapalhar no tratamento da doença. Outra dica para eliminar a varíola é a prevenção, com a procura de um clínico ou oftalmologista após os primeiros sintomas. Além disso, o especialista destaca outros cuidado sem relação à doença. “Evite coçar a lesão para não causar outras. Se você leva com a mão o produto daquela lesão é um perigo. Lubrifique bem o olho, existem colírios lubrificantes ou soros fisiológicos. Lave a mão com frequência. O paciente deve ser isolado, pois a varíola dos macacos é contagiosa”, concluiu Alexandre Ventura.
Julho Turquesa alerta para olho seco
A Associação dos Portadores de Olho Seco – APOS, em parceria com a TFOS – Tear Film Ocular Surface Society, instituiu no Brasil o Julho Turquesa, com o objetivo de informar à população sobre a seriedade desta doença. Com o aumento exponencial das horas na frente das telas de dispositivos eletrônicos por conta do isolamento provocado pela pandemia de Covid-19, o aumento de casos de olho seco e de outras doenças ligadas a essa nova realidade já começa a ser sentido pela sociedade e classe médica, justificando a necessidade de divulgação dos seus efeitos e tratamento. “Seus principais sintomas são secura, sensação de areia e ardência nos olhos, coceira, dor e embaçamento visual. O tratamento depende do reconhecimento do tipo e da gravidade do Olho Seco, o que deve ser feito pelo seu médico oftalmologista”, explicou a oftalmologista do Instituto de Olhos Fernando Ventura, Catarina Ventura. A médica destacou ainda que as crianças têm sofrido bastante com o olho seco, por conta do excesso de telas de celulares, tablets, videogames, entre outros. Para ela, os pais precisam interagir com os pequenos, estimular atividades mais criativas, em espaços abertos, de preferência. Porém, caso seja inevitável, ela sugere que os filhos fiquem ‘vidrados’ o menor tempo possível e também com a maior distância. A médica, inclusive, deu uma dica simples e ‘automática’ para ajudar a combater esse problema: os olhos devem piscar 15 vezes por minuto. “Quando estamos focados, atentos, vendo TV, no celular, ou outros eletrônicos, piscamos em média cinco vezes por minuto. O ideal é que seja o triplo. Isso causa o olho seco. Esse problema acontece por usarmos a visão sempre de perto. O uso frequente dessas telas, mais de uma hora por dia, pode causar ainda ardência e desencadear em uma miopia. Outra dica é que desvie o olhar em alguns momentos, vá até a janela, dê uma andada pelo ambiente”, acrescentou a médica do IOFV.
Férias escolares: dicas para crianças curtirem o período de forma saudável
Chegou julho, mês de férias escolares e muito descanso. Ou não. Para as crianças é a época mais gostosa do ano, de muitas brincadeiras, correria, lazer e diversão. Aos pais, um enorme desafio: como controlar o entretenimento dos pequenos? Ter contato com a natureza, praia, convívio social com crianças da idade, conhecer novas culturas, praticar esportes, fazer leituras prazerosas e tempo com a família são algumas sugestões para as férias. E fica o alerta: cuidado com as telas. Sobre o assunto, a oftalmologista Kátia Dantas, do Instituto de Olhos Fernando Ventura, deu algumas dicas para que esse impacto seja diminuído. “A distância ideal do pequeno para a televisão é de, pelo menos, um metro e meio. Mas é preciso que não fique tão focado, que interaja com brinquedos no entorno dela ou com os pais. Tem de ser evitada a alimentação em frente às telas, pois as crianças não conseguem perceber o sabor da comida e ingerem uma quantidade de alimento acima do que precisam”, destacou Dantas. Com os pais mais próximos dos filhos nessa época, alguns sinais podem ser notados. “Apertar os olhos para visualizar objetos de distância maior, ficar atento às tarefas de pontilhado, se cobrem corretamente em cima da linha. Verificar na leitura se está pulando linha, se os olhos ficam vermelhos. E o celular, não deixar passar de uma hora com crianças a partir de 4 anos; não permitir além de 2h com as crianças de 6,7 anos; e não mais de 3h para a partir dos 11 anos. Isso, claro, sempre com pausas a cada meia hora”, disse a médica do IOFV. Dra Kátia recomenda ainda que, nos casos de crianças acima dos dois anos, é necessário uma avaliação anual para detectar possíveis problemas que não são possíveis perceber no dia a dia.
Cuidados com os olhos no São João. Veja alerta dos médicos
O São João está de volta! Após dois anos de pausa por conta da pandemia, as tradicionais festas juninas retornam em boa parte do país. A data, tão marcante principalmente no Nordeste, volta a ser comemorada com direito a muito forró e shows em quase todo Pernambuco. Infelizmente, por conta das chuvas na Região Metropolitana do Recife, alguns eventos foram cancelados, mas Caruaru, por exemplo, tem programação mais do que confirmada. Para quem for ao “Maior São João do Mundo” ou for curtir em outro local, um cuidado é necessário: com a saúde dos olhos. De acordo com o oftalmologista Fernando Ventura, que dá nome ao Instituto de Olhos Fernando Ventura, é preciso ter muita atenção nessa época do ano. As fumaças das fogueiras podem piorar o quadro de insuficiência respiratória dos asmáticos, por exemplo. Porém, o que pouca gente sabe, é que pode causar problemas na visão também. “Diante dos festejos juninos, gostaríamos de alertar sobre fogueiras e fogos de artifícios. A fumaça provocada pode desencadear conjuntivites alérgicas, com prurido (coceira) e hiperemia (olhos vermelhos), necessitando de tratamento de urgência”, destacou o médico. “Deve também se prevenir ou evitar as queimaduras da pele (pálpebras) e do próprio globo ocular, que pode gerar consequências drásticas, até da perda da visão”, acrescentou. O médico sugere lágrimas artificiais para ajudar no caso de ressecamento dos olhos provocado pela fumaça, mas Fernando destaca que a compra deve ser feita por meio de prescrição de um profissional. Crianças Para a oftalmologista Catarina Ventura, também do Instituto de Olhos Fernando Ventura, a atenção com as crianças precisa ser redobrada. Ela destacou que é importante que os pais e responsáveis fiquem atentos aos pequenos quando forem soltar fogos ou brincar próximo a uma fogueira, por exemplo. Em caso de acidente, Catarina ressalta que algumas providências devem ser tomadas imediatamente. “O primeiro socorro deve ser a lavagem abundante com água corrente e, na sequência, a procura por uma urgência mais próxima”, recomendou.
Herpes ocular: conheça o vírus pode levar até a cegueira
Quando falamos em herpes, imediatamente associamos às doenças nos lábios. Porém, o que pouca gente sabe é que existe também herpes ocular, que pode causar até a perda completa de visão em casos mais graves. De acordo com a oftalmologista Lilian Bastos, médica do Instituto de Olhos Fernando Ventura, os sintomas podem ser semelhantes aos de conjuntivite, como olho vermelho e lacrimejante, dor ocular, visão turva, ardência, fotofobia, edema e sensação de corpo estranho nos olhos. O problema é causado por uma infecção pelo vírus do herpes simples tipo 1 (o mesmo responsável pela herpes labial), quando uma infecção anterior com o vírus é reativada e pode se manifestar de forma ocular em um olho (ou até mesmo os dois). Ele pode ser transmitido pelo contato direto com gotículas de saliva, secreção nasal ou com o conteúdo líquido das lesões no lábio e na face de um portador da infecção. “Esse vírus pode causar inflamação na córnea ou em todo globo ocular, resultando, em certas situações, complicações sérias como a cicatrizes corneanas com alterações visuais permanentes e, em casos mais graves, até a perda da visão. Por isso, em caso de qualquer sintoma, é importante uma visita ao oftalmologista para confirmar o diagnóstico e iniciar o tratamento mais adequado”, destacou a oftalmologista Lilian Bastos, do IOFV. De acordo com a médica, o tratamento contra a herpes ocular pode ser realizado de diversas formas e, caso diagnosticado pelo oftalmologista, precisa ser feito o mais breve possível, para evitar complicações. “Para o tratamento, há antivirais e em forma de pomadas e via oral, usados com o objetivo impedir a multiplicação do vírus. Em alguns casos também há necessidade do uso de antibiótico (para evitar infecções secundárias) e de corticoides em forma de colírios. Mas o tratamento precisa ser instituído de acordo com o local e a forma como se apresentou a infecção pelo herpes vírus”, acrescentou Lilian.
Maio contra o Glaucoma – Segunda maior causa de cegueira no mundo
Assista à entrevista do oftalmologista do IOFVDerby, Valdemiro Neto, no programa Consultório do Rádio Livre. O tema foi glaucoma. *Ouça em: https://radiojornal.ne10.uol.com.br/podcasts/consultorio-do-radio-livre/2022/05/15015418-dia-nacional-de-combate-ao-glaucoma.html
Higienização incorreta dos olhos pode causar problemas oculares
Os olhos viraram o foco das maquiagens em tempo de pandemia e a tendência promete ficar. Porém, o uso contínuo, o excesso de produtos e a higienização incorreta podem gerar irritação nos olhos. De acordo com a Sociedade Brasileira de Oftalmologia (SBO), duas em cada 10 mulheres apresentam problemas oculares causados pelo uso inadequado de produtos de maquiagem na região dos olhos. A falta de uma higienização correta pode causar doenças ou irritações, como conjuntivite, ceratites traumáticas, blefarite, entre outros. Alguns sintomas característicos são os olhos ressecados ou avermelhados e a sensação de corpo estranho no órgão. A oftalmologista Ceres Pereira Kreimer, do Instituto de Olhos Fernando Ventura (IOFV), fala quais são os principais cuidados a serem adotados sempre que for retirar a maquiagem dos olhos. “Independente do uso de maquiagem, devemos limpar os olhos, uma vez ao dia, com produtos específicos para eles, como lenços umedecidos, gel ou shampoo neutro infantil. O cuidado torna-se mais importante ainda nos pacientes que usam lentes de contato e nos que usam constantemente maquiagem”, destaca. Ela também alerta para os demaquilantes, lembrando a necessidade de observar na embalagem se ele é apropriado para a área dos olhos. “Da mesma forma que temos que ter cuidado com nosso corpo, dentes, cabelos, unhas, também é importante o cuidado diário com a higiene dos olhos para manutenção da boa saúde ocular”, alerta a oftalmologista. Rótulo É importante ficar alerta ao tipo de produto utilizado nos olhos. No caso das maquiagens, é preciso ter cuidado redobrado nos produtos com glitters e metais, pois eles podem depositar micropartículas nos olhos causando irritação e inflamação no globo ocular. “Nos olhos, pode haver surgimento de quadros inflamatórios e alérgicos com o uso crônico de maquiagem sem a limpeza adequada”, reforça Ceres.