Apesar da luminosidade ser essencial para a formação da visão, o excesso de sol leva ao envelhecimento precoce do sistema ocular. É necessário não exagerar e sempre se proteger.
Diversões típicas de verão, tais como ir à praia, dar uma caminhada, jogos ao ar livre, momentos na piscina, entre outros pode provocar alterações que descrevo a seguir:
· A luz ultravioleta é responsável pelos sinais do envelhecimento dos anexos oculares. Há formação de rugas, flacidez palpebral, manchas e até tumores nessa região. O uso de proteção física (óculos apropriados e chapéus) além de produtos bloqueadores são indicados.
· Não só a queimadura da pele acontece, mas podemos ver nos dias de verão as queimaduras e lesões de córnea e aumento das doenças da conjuntiva. A fotoceratite com o excesso de luz e olho seco, além do excesso de água salgada ou cloro de piscina costuma trazer outras alterações.
· Coma frequência da exposição solar e o descaso com a proteção observamos o aparecimento do pterígio (carnosidade que invade o colorido do olho), catarata precoce (essa é uma patologia tratável cirurgicamente) e a pior de todas a degeneração macular, que provoca o enfraquecimento da retina podendo ou não evoluir com fragilidades e feridas no centro da visão levando a cegueira visual central – impossibilitando o paciente de ler por exemplo.
· Além do sol que é um dos principais fatores de risco, o tabagismo e uma alimentação não saudável, junto comum genética desfavorável são uma combinação perigosa para o aparelho visual.
A melhor coisa a fazer é a prevenção, consulta regular com seu oftalmologista e um oftalmologista especialista em retina. É melhor se proteger do sol e evitar os danos antes que ele comece. A melhor maneira de fazer isso é usar protetor solar com cobertura resistente à água e de amplo espectro, óculos de sol com bloqueio de UV e um chapéu de abas largas toda vez que sair para horas de sol mais intenso. De resto… é aproveitar explorar os belos e ensolarados lugares do nosso estado com consciência.