#TBT Confira no link a entrevista concedida pela oftalmologista do IOFV, Lilian Bastos, para a Rádio CBN Recife, em março do ano passado, sobre o aumento nos casos de miopia entre crianças durante a pandemia, devido ao uso de aparelhos eletrônicos.
Oftalmologista do IOFV esclarece dúvidas sobre retinoblastoma
No final de janeiro, o casal Tiago Leifert e Daiana Garbin comoveu todo Brasil ao anunciar que a filha Lua, de apenas um ano e três meses, foi diagnosticada com retinoblastoma, um raro câncer de olho. De acordo com o Conselho Brasileiro de Oftalmologia e a Sociedade Brasileira de Oftalmologia Pediátrica, a doença tem cura. Segundo o oftalmologista Alexandre Ventura, diretor do Instituto de Olhos Fernando Ventura, assim que a criança nasce é preciso fazer um exame, o chamado Teste do Olhinho. Para combater qualquer doença, a precocidade da descoberta é importantíssima. “Esse teste deve ser feito, de preferência, ao nascimento, se possível na maternidade. O acompanhamento de toda criança deve ser feito com o pediatra e o oftalmo pediatra. É necessário pelo menos uma consulta no primeiro ano de vida. No caso da Lua, Leifert percebeu por uma foto. Nossa retina transmite um reflexo vermelho, uniforme. No caso de opacidade no olho, ele vai dar uma alteração de coloração. Um dos sinais de que algo está errado é quando fica com a cor branca”, explicou Ventura. Outras dúvidas, com respostas do oftalmologista Alexandre Ventura: Leifert também percebeu que a filha olhava meio de lado. Por que isso ocorre? “Esse é um dos sinais de que algo de errado está acontecendo. A fixação do olhar deve ser uniforme nos dois olhos. Ela tentou desviar o olhar para focar com outra parte da retina, buscando uma área do olho que não tivesse com o problema. Esse desvio é chamado de estrabismo”. Sobre o câncer “Geralmente se desenvolve no primeiro ano de vida. Sendo no primeiro ano, será um câncer mais grave, podendo ser bilateral ou trilateral, comprometendo células primitivas do cérebro. Mas ele se desenvolve até 5 anos de idade. Desenvolvendo mais tarde, ele torna-se um câncer mais brando. Mas infelizmente é um câncer maligno, que precisa de acompanhamento e tratamento específicos”. Tratamento “Depende do tamanho do tumor. Os menores podem ser tratados com laser, crioterapia (congelamento da massa tumoral), ou até a cirurgia, com a remoção intraocular. Em outros casos, a quimioterapia é necessária. Ela é uma ‘bomba’ para matar o tumor, mas hoje conseguimos quimios direcionadas, através de intervenção cirúrgica”. Origem da doença “Não tem um fator de risco sobre a origem da doença. Os tumores nos primeiros anos de vida costumam ter origem genética. Existem alterações de mutação de células de retina que vão proliferar”.
Instituto de Olhos Fernando Ventura vai inaugurar mais duas unidades
O Grupo IOFV vai inaugurar mais duas opções de atendimento oftalmológico na Região Metropolitana do Recife, o IOFV Piedade e o IOFV Boa Viagem. Essas serão a quarta e quinta unidades do grupo. A primeira está no Derby (IOFV Recife), a segunda fica em Paulista (CEVIPE – Centro da Visão de Pernambuco) e a terceira é o IOFV Olinda. As novas filiais dão sequência à fase recente de expansão do IOFV. Em maio de 2021, houve a inauguração do IOFV Olinda e, em dezembro, ocorreu a ampliação de funcionamento para 24h no IOFV Derby. “É uma forma de levarmos mais conforto aos nossos pacientes, estarmos mais próximos. As duas novas unidades só reforçam o nosso objetivo de quando fundamos o primeiro IOFV: nos tornar referência em nível local e nacional, e conseguimos. Temos mais de 45 anos de história, com os equipamentos mais atualizados do Nordeste e uma equipe de profissionais qualificados. E não paramos por aqui! Ainda neste primeiro semestre de 2022 teremos mais novidades”, explicou o oftalmologista Alexandre Ventura, um dos diretores do IOFV.
Fique atento a problemas oculares comuns no verão
Com a chegada do verão não é apenas a pele que merece cuidados. É preciso dar também uma atenção especial à saúde dos olhos. Doenças como ceratite e conjuntivite tóxica ou viral costumam aparecer nessa época do ano. A oftalmologista Catarina Ventura, diretora do Instituto de Olhos Fernando Ventura, detalha como cada problema pode surgir e as formas de prevenção. Gestos simples, como o uso de óculos com proteção ultravioleta, são importantíssimos. Ceratite “É uma inflamação que pode ser causada tanto pela exposição prolongada e excessiva à luz solar, quanto pelo contato com água contaminada, complicações de outras doenças e uso de lentes infectadas”. Dica de prevenção: “uso de óculos com proteção. Precisa ser original. Óculos falsificados pioram a situação, pois dilatam a pupila, favorecendo maior penetração da radiação”. Conjuntivite tóxica ou viral “A doença é provocada pela inflamação na parte interna da pálpebra e da membrana que reveste o globo ocular. Causa irritação, vermelhidão, coceira e ardência que pode durar até duas semanas, mas não costuma deixar sequelas”. Dica de prevenção: “no caso da tóxica, uso de óculos de piscina quando for mergulhar. Na viral, evitar aglomerações com pessoas infectadas pelo vírus ou bactéria”. Outras dicas Catarina Ventura destaca ainda que a exposição solar pode gerar a progressão da doença crônica chamada pterígio, que provoca o crescimento anormal da membrana que cobre a córnea. “Na praia, areia e vento ainda podem causar ressecamento da superfície dos olhos. Sugerimos uso de lágrimas artificiais(recomendadas pelo seu oftalmologista), além dos óculos escuros”, acrescentou.
Óculos x máscaras: oftalmologista alerta sobre riscos de forçar a visão
Quem usa óculos sabe: em tempos de pandemia, é um tal de “coloca óculos, tira óculos” e a eterna luta para não embaçar as lentes, por conta do uso das máscaras. Devido a essa dificuldade, muita gente tem optado em não usar o objeto. Mas, de acordo com o oftalmologista Alexandre Ventura, médico do Instituto de Olhos Fernando Ventura, forçar a visão pode trazer alguns problemas. De acordo com ele, as lentes embaçam porque os óculos têm uma temperatura mais fria que nosso corpo e respiração. Isso explica o embaçamento das lentes quando saímos de um ambiente quente para um frio e vice-versa. Desta forma, quem está evitando o objeto pode sofrer com os seguintes problemas: 1. Visão embaçada “Acontece quando forçamos a visão, pois os olhos passam muito tempo tentando se ajustar para enxergar corretamente, até que se desgastam e apresentam dificuldades para continuar exercendo sua função. Os olhos, então, vão precisar de um descanso para voltar ao normal”, pontua Alexandre Ventura. 2. Olhos secos “Geralmente, quando forçamos a vista, não piscamos os olhos. O recomendado é que pisquemos, pelo menos, 15vezes por minuto. Olhos ressecados provocam incômodos como a ardência. O tratamento mais comum é o uso de lágrimas artificiais”, acrescenta o médico. 3. Dor nos olhos “Todo excesso faz mal. Forçar a vista faz com que os olhos comecem a arder ou até doer. Toda pausa para fechar os olhos ajuda”, diz Ventura. 4. Dor de cabeça “Forçar músculos ao redor dos olhos pode causar dor de cabeça. Muita gente acaba tomando analgésico para se livrar das dores, mas é preciso entender o que está causando esse problema”, ressalta o oftalmologista. Soluções Para Alexandre Ventura, duas alternativas podem auxiliar no combate a esse problema dos óculos embaçados durante o uso de máscaras. A primeira delas é lavar o objeto com sabão amarelo. “Ele tem que ser seco, pois vai criar uma película uniforme, edepois limpa com um lenço específico”. Outra alternativa é a cirurgia refrativa, que faz com que a pessoa se livre dos óculos para sempre e com a visão perfeita. “O procedimento é simples e não necessita de internação. Alguns planos de saúde cobrem. Se colocarmos na ponta do lápis, compensa até financeiramente, pois há muito gasto anual com óculos, lentes, produtos de limpeza para o objeto, entre outros”, finalizou Alexandre Ventura.
Diabéticos precisam de acompanhamento oftalmológico
Você sabia que diabetes pode levar problemas oculares e até à cegueira? Cerca de 80% dos pacientes com qualquer um dos tipos da doença não sabem que ela pode atingir os olhos. Todos os tipos do diabetes podem originar problemas sérios de visão. Em geral, eles começam como micro sangramentos nos olhos, detectados apenas por exames clínicos. Se não diagnosticados no início, podem evoluir para a retinopatia diabética, causada pelo desregulamento de açúcar no sangue. De acordo com Alexandre Ventura, diretor do Instituto de Olhos Fernando Ventura, o olho é o primeiro órgão a ser afetado. “A diabetes é uma causa frequente de cegueira porque o olho é o órgão mais vascularizado do corpo humano. A diabetes afeta os vasos, artérias e veias. Quem tem hiperglicemia, ou seja, glicose aumentada no sangue, vai estar ‘enferrujando’ essas veias e artérias de dentro pra fora. Se o diabético fizer um tratamento periódico, com consultas e exames de rotina, é possível tratar os problemas de visão e, em certos casos, até reverter a situação. Porém, em quadros avançados, há muito tempo sem tratamento, a recuperação da visão pode ser irreversível”, comentou o médico. Com a doença, pode ocorrer sangramentos na retina ou dentro do olho e edema na mácula, que é a área central da retina responsável pela visão de detalhes, cores e leitura. Além de retinopatia diabética, esse problema pode causar glaucoma e catarata. “O controle glicêmico rigoroso e hábitos saudáveis são as principais medidas a serem adotadas pelos pacientes a fim de evitar complicações. Acompanhamento oftalmológico periódico é muito importante, pois, se necessário, o paciente pode ser tratado com aplicação de laser, implantes de medicações especiais dentro do olho e cirurgia. O melhor prognóstico é a prevenção”, acrescentou Ventura.
Procura por cirurgia de catarata cresce com a pandemia.
Com a pandemia, de acordo com o Conselho Federal de Medicina,houve uma queda de 27 milhões de procedimentos de saúde não emergenciais em2020, como consultas e exames. Por outro lado, nos últimos meses cresceu em 90%a busca por cirurgia de cataratas nos sites de busca. Esses números têm algumarelação? Para a oftalmologista Catarina Ventura, diretora do Institutode Olhos Fernando Ventura, a relação é direta. Segundo ela, com a ausência dosexames de rotina causados pelo coronavírus, o diagnóstico de catarata (e maisoutros problemas) cresceu nos últimos tempos. “Aqui na nossa clínica, tivemos uma procura muito grandede pacientes com catarata. Os exames do checkup são fundamentais para descobrire tratar esses distúrbios antes que eles comprometam seriamente a capacidade deenxergar. A realização dos exames é a possibilidade de ter uma avaliaçãocompleta da saúde da visão”, disse a médica. Catarina acrescentou ainda que outra doença muito impactadapela ausência de exames de rotina foi o glaucoma, problema crônico que podelevar a uma cegueira irreversível. “Além da falta de exames, a pandemiainfluiu diretamente no aumento do uso de óculos entre as crianças, por conta domuito tempo em frente das telas”, acrescentou a oftalmologista do IOFV. O Conselho Federal de Medicina destacou que a oftalmologiafoi uma as áreas mais afetadas de março a dezembro de 2020, em comparação com omesmo período no ano anterior, com redução de 34% da procura dos exameseletivos. Só perde para citopatologia (-51%), neurologia (-40%),anatomapatologia (-39%) e cardiologia (-38%). A doença tem como principais sintomas a visão embaçada e comopacificação do cristalino (lente natural do globo ocular), que impede aentrada de incidência de raios solares nos olhos, gerando a perda de acuidadevisual no decorrer dos anos.